Com a nova consulta pública, o Bacen propõe o cálculo do capital requerido para o risco operacional, a unificação das metodologias atuais para todas as instituições dos segmentos S1 a S4.
O Banco Central do Brasil (BC) divulgou o edital de consulta pública nº 94/2022 que traz propostas de resolução e de instrução normativa que estabelecem os procedimentos para cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) relativa ao cálculo do capital requerido para risco operacional mediante abordagem padronizada (RWAOPAD). A proposta está relacionada a adoção local do novo arcabouço regulatório de risco operacional, que faz parte do conjunto de medidas denominado Basiléia III.
A nova metodologia visa substituir as três abordagens para o cálculo do risco operacional estabelecidas na Circular nº 3.640 de 2013 a saber:
- Abordagem do Indicador Básico
- Abordagem Padronizada Alternativa
- Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada
Com a nova metodologia, o cálculo do capital requerido para o risco operacional será unificado para todas as instituições dos segmentos S1 a S4. A nova metodologia que apura o risco operacional é composta por dois elementos: o Indicador de Negócios Ponderado (BIC) e o Multiplicador de Perdas Internas (ILM). O BIC considera as receitas e despesas da instituição, buscando obter uma dimensão do volume de negócios da instituição, enquanto o ILM incorpora o cálculo das perdas operacionais incorridas nos últimos dez anos, o que pode aumentar ou diminuir o requerimento de capital final.
Participem da consulta pública enviando suas contribuições através do link: